REFLEXÕES
PÁSCOA - ALGUMAS SELEÇÕES
Vejamos alguns dados sobre a festa:
A revista Época, na edição 202, de 01/04/02, em reportagem
de Antonio Gonçalves Filho sobre os "evangelhos apócrifos", ressalta que a Páscoa deveria ser a data mais importante para o cristianismo, mais até do que o Natal, visto que o Cristo crucificado e ressuscitado é o centro da fé que move dois bilhões de pessoas no mundo. - Fonte: Fernando Fernandes
de Antonio Gonçalves Filho sobre os "evangelhos apócrifos", ressalta que a Páscoa deveria ser a data mais importante para o cristianismo, mais até do que o Natal, visto que o Cristo crucificado e ressuscitado é o centro da fé que move dois bilhões de pessoas no mundo. - Fonte: Fernando Fernandes
Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Artigo de um judeu praticante
Páscoa judaica era constituída de dois feriados distintos: Chag ha’Pessach, a Festa do cordeiro Pascal, e Chag ha’Matzot, a Festa dos Pães Ázimos, ambos eram observados muito antes das traumáticas experiências dos judeus no Egito. Nos tempos antigos, quando a maioria dos hebreus vivia no deserto como pastores nômades, as famílias celebravam a chegada da Primavera oferecendo um sacrifício (pessach, o cordeiro pascal). Mais tarde, instituiu-se outro feriado na Primavera, de caráter agrícola: Chag ha’Matzot, quando os lavradores na Palestina comemoravam o início da colheita de trigo desfazendo-se de toda massa.
De acordo com a ICAR, Páscoa ou Passach do hebraico, significando passagem através do grego é um evento religioso cristão, considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade Católica. Na Páscoa os cristãos católicos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo. depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de Abril O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes. Neste período é comum entre os católicos celebrarem a Páscoa presenteando os entes queridos com Ovos de Chocolate e exaltando a figura de um coelho fofo que é o responsável pela fabricação destes ovos.
E como estes ovos e coelhos foram parar no meio disso? Graças a velha mania da Igreja Católica de Cristianizar tudo e todos. Então, vamos as Heresias:
Nas mitologias Anglo Saxã, Nórdica e Germanica temos uma figurinha muito interessante, a Deusa da Fertilidade Oestre, Ostre, Ostara ou Ostera que era representada através de alguns símbolos, como os Ovos e a Lebre. Os ovos são símbolos da fertilidade e da reprodução que eram pintados com vários símbolos mágicos (geralmente os mesmos que estão nas Runas) e lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Já a Lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares. As sacerdotisas destas Deusas realizavam um ritual curioso, utilizavam as entranhas de lebres sacrificadas como oráculos para preverem acontecimentos importantes para uma pessoa, família ou povoado. Ao realizarem este ritual, entoavam palavras mágicas em forma de canção que seria algo mais ou menos assim: "Lebre de Oestre, que sorte suas entranhas trazem para mim?" Isso lembra uma outra canção não é mesmo?
A lebre de Eostre segundo as Secerdotizas poderia ser vista na Lua cheia. De seus cultos pagãos originou-se as tradições da Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs.
Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Percebendo a importância desta tradição Pagã, a ICAR acrescentou umas coisinhas aqui, outras acolá e agregou a sua própria "tradição". Com isso, novamente percebemos como uma tradição que nem de longe lembra o Jesus Cristo, foi distorcida de acordo com os interesses da Igreja, pra variar. (
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