Morre Cesino Bernardino, fundador dos Gideões Missionários da Última Hora


PROMOVIDO À GLÓRIA O APÓSTOLO DAS MISSÕES BRASILEIRAS
CEZINO BERNARDINO já não mais está entre nós.
O Senhor da Vida decidiu chamá-lo ao descanso eterno, dando por finda sua exuberante e heroica missão.

Citando as Escrituras, “sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa”, Lc 1.23.

Seu nome estará, a partir de agora, associado às mais eminentes figuras do Labor Missionário, desde Paulo até os nossos dias.

Ele sucedeu nada menos do que Robert Morrison, Hudson Taylor, David Brainerd, David Livingstone, Charles Studd, Daniel Berg, Gunnar Vingren, Samuel Nystrom e muitos, muitos outros.

Incansável e dedicado, honesto e aguerrido, foi guerreiro que jamais ensarilhou as armas. Lutou até o último instante. 

O Brasil começou a ser muito mais missionário depois dele. As multidões que hoje choram sua perda reconhecem a grandeza de seu vida.

Tive o privilégio de estar presente e ministrar a santa Palavra de Deus no primeiro Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, obra ímpar nas mais de três últimas décadas. Depois dos Gideões, houve uma verdadeira avalanche de iniciativas missiológicas.

Teremos que tomar muito tempo para agradecer a Deus o valor de sua vida, o significado de seu testemunho, a glória de seu ímpeto, a bravura de sua paixão, as suas quase inumeráveis jornadas, o desafio de suas iniciativas e, sobretudo, a beleza espiritual e eterna de sua paixão.

Sim, uma paixão missionária que era filha dileta do Maior de todos os Missionários, Jesus Cristo, a permanente motivação de Cezino Bernardino.

Os aplausos dos anjos, a saudade da Igreja, a evidência de seu trabalho e principalmente a recepção do Mestre ofuscarão definitivamente as muitas críticas que recebeu, a maioria das quais, fruto de um ciúme doentio e de uma inqualificável inveja.

Cezino Bernardino não estará fisicamente presente nos próximos Congressos dos Gideões. Mas será impossível apagar a memória de sua presença, a inesquecível lembrança de seu enigmático sorriso e a pureza de suas lágrimas, sempre derramadas por causa de Missões.

Queira o Eterno Deus, de todas as coisas o Supremo Provedor, dar ao Pastor Reuel a sabedoria, a sobriedade, o equilíbrio, a humildade e a grandeza necessários para continuar a conduzir esta gigantesca Obra dos Gideões, mantendo-a nos trilhos estabelecidos por Deus através do Pastor Cezino.

Que o Senhor console o coração de cada um dos milhões que hoje choram a perda do Apóstolo das Missões Brasileiras.

Cremos que, como Abel, depois de morto, ele continuará falando.

Geziel Gomes

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